Numa sexta-feira à noite, horário nobre da televisão aberta, a TV Globo vai transmitir um jogo da seleção brasileira de futebol feminino. Pode parecer só mais uma partida, mas não é. É posicionamento. É comunicação. E é também reparação histórica.
Durante anos, o futebol feminino foi relegado aos cantos da programação — quando muito aparecia em horários alternativos ou escondido em plataformas digitais. Agora, ganha espaço onde sempre mereceu estar: no centro da sala, na casa do brasileiro, na vitrine do país.
A escolha da Globo não é só esportiva. É simbólica. É uma emissora que entende que o Brasil mudou — e que o público exige mais representatividade. A mulher que joga, compete e vence também é heroína nacional. Também merece o hino, o holofote, a arquibancada cheia.
Mais que audiência, essa transmissão busca criar vínculo emocional com um novo Brasil, que cresce com meninas chutando bola e sonhando alto. É também um sinal ao mercado publicitário: o futebol feminino é produto de massa, com potencial, com história, com protagonismo.
E, com a aposentadoria de Marta se aproximando, este momento também marca uma transição. É hora de conhecer e valorizar novas protagonistas. Porque o futuro do futebol feminino já chegou — e vai passar na Globo, em horário nobre.
Recebe nossa publicações direto no seu email!